Nesta quinta-feira , dia 19 de abril tivemos mais um encontro de formação do Projeto UCA na Escola Miguel Gustavo. Foi um momento de reflexão avaliativa das atividades desenvolvidas com uso do laptop até o momento na escola. A proposta deste encontro foi organizada pelo professor Daniel Lopes e sua equipe. A atividade proposta partiu de uma reflexão envolvendo as seguintes questões: Mas em que consiste basicamente a inclusão digital? O que caracteriza o fazer parte de uma cultura digital? Quais os princípios e critérios que podem servir para orientar uma política de inclusão digital? Após foi apresentado aos professores relatórios e registros com fotos e vídeos da caminhada do projeto UCA na escola desde sua implantação para que eles realizassem uma análise avaliativa deste processo com base nas categorias relacionadas a cultura digital destacadas na obra de André Lemos, A Cibercultura e seu espelho: campo de conhecimento emergente e nova vivência humana na era da imersão interativa e de Cleci Maraschin em Formas de ser e habitar a contemporaneidade.
“pela primeira vez, qualquer indivíduo pode produzir e publicar informação em tempo real,
sob diversos formatos e modulações, adicionar e colaborar em rede com
outros, reconfigurando a indústria cultural (“massiva”)” (LEMOS, 2009, p. 38)
sob diversos formatos e modulações, adicionar e colaborar em rede com
outros, reconfigurando a indústria cultural (“massiva”)” (LEMOS, 2009, p. 38)
“Hoje, com as mídias pós-massivas, essa liberdade existe, como vimos nos exemplos dos princípios da emissão,conexão e reconfiguração. Na atual cibercultura, podemos ter maior controle
informacional, já que é possível fazermais escolhas do que consumimos como informação e também emitir nossaprópria informação.” (LEMOS, 2009, p.38)
“É preciso emitir em rede, entrar em conexão com outros, produzir sinergias, trocar pedaços de informação, circular,distribuir. Esse segundo princípio, a conexão em rede telemática, parece ser mesmo uma característica fundamental da cibercultura.” (LEMOS, 2009, p. 40)
“emitir e conectar produz o terceiro princípio em voga hoje na cultura
contemporânea: a reconfiguração (de práticas e instituições) da indústria cultural massiva e das redes de sociabilidade da sociedade industrial.” (LEMOS, 2009, p. 41)
contemporânea: a reconfiguração (de práticas e instituições) da indústria cultural massiva e das redes de sociabilidade da sociedade industrial.” (LEMOS, 2009, p. 41)
Maraschin (2000) define a socialização “no sentido da inclusão, da pertença ativa, propositiva nas redes sócio/culturais; assunção de uma posição subjetiva de autoria dentro da ecologia cognitiva predominante” (p. 55)